segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Foz do Iguaçu poderá sediar o IX Encontro Nacional da Mulher Contabilista


Decisão será dos participantes do VIII encontro, em Caldas Novas, no mês de maio

Participantes de todo o país do VIII Encontro Nacional da Mulher Contabilista, de 19 a 21 de maio em Caldas Novas, vão escolher, por votação, a sede do IX encontro, programado para 2013. A cidade de Foz do Iguaçu concorre com Gramado, Rio de Janeiro e São Paulo.  Representantes do Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo estarão a postos, em Caldas Novas, para promover as suas cidades-candidatas.
O Encontro Nacional da Mulher Contabilista já foi realizado no Rio de Janeiro (1991), Salvador (1992), Maceió (1999), Belo Horizonte (2003), Aracaju (2005), Florianópolis (2007), Vitória (2009), chegando a reunir mais de dois mil inscritos nas melhores edições, só perdendo em participação para o Congresso Brasileiro de Contabilidade.
Embora seja encontro da mulher, a programação é interessante também para os homens como se pode deduzir dos temas que serão debatidos no VIII encontro: convergência da contabilidade, empreendedorismo, a importância do profissional contábil no sucesso das organizações, reforma tributária, e outros.
Mobilização paranaense
Confiantes nos atributos de Foz do Iguaçu, os paranaenses mobilizam-se para apresentar uma candidatura forte em Goiás. Foz é uma das cidades brasileiras melhor estruturadas para receber grandes convenções, a começar pelas instalações do aeroporto internacional, opções de vôos, rede hoteleira e gastronômica. De quebra, tem uma das mais belas maravilhas do planeta – as cataratas do Iguaçu -, o Parque Nacional do Iguaçu, a Itaipu Binacional, e alternativas de compras e visitas a dois países vizinhos, Argentina e Paraguai, apenas cruzando a fronteira.
     
Quem fala com orgulho das virtudes da cidade é a presidente da Associação Comercial e Industrial de Foz do Iguaçu, Elizângela de Paula Kuhn, conselheira do CRCPR e uma das lideranças que estão trabalhando para trazer o Encontro Nacional da Mulher Contabilista para o Paraná.   Fazem parte do grupo a vice-presidente do CRCPR Lucélia Lecheta, a presidente do Sindicato dos Contabilistas de Foz do Iguaçu Nita Busanello, a coordenadora da Sub-comissão Estadual da Mulher Contabilista em Foz Rosemere Kiyomi Hayashi, a conselheira do CRCPR e coordenadora da Comissão Estadual da Mulher Nilva Pasetto, a presidente e a vice do Instituto Paranaense da Mulher Contabilista Carla Pacheco e Cristina Medeiros, entre outras mulheres. A campanha tem apoio do CRCPR, da Federação dos Contabilistas do Paraná e dos sindicat
Levar o máximo de paranaenses a Caldas Novas
As principais estratégias da campanha, no encontro de Goiás, são a apresentação de um vídeo sobre Foz do Iguaçu, a distribuição de brindes e de material informativo sobre as excelências da cidade. “Outro elemento importante consiste em levar o máximo de paranaenses a Caldas Novas, para assegurar votos, demonstrar a força e o interesse do estado e para fazer campanha. O corpo-a-corpo será decisivo”,  argumenta a vice-presidente do CRCPR Lucélia Lecheta.
os de contabilistas.
A comissão pró-Foz conta com a presença dos contabilistas paranaenses em Caldas Novas. As inscrições para o VIII Encontro Nacional da Mulher Contabilista, de 19 a 21 de maio, são feitas pelo site   www.encontromulher.com.br, o valor podendo ser parcelado em até 3 vezes até 17 de fevereiro. Confira no mesmo endereço a programação e todas as informações sobre o evento.
 
 

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Contadores derrubam exigência da Receita

01/02/2011
Valor Econômico
Os contabilistas do Estado de São Paulo também estão dispensados, por liminar, de apresentar procuração pública na representação de seus clientes em processos administrativos na Receita Federal. A decisão foi obtida pelo Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e de Assessoramento no Estado de São Paulo (Sescon-SP) e vale para todos os profissionais que trabalham em empresas associadas à entidade.

A obrigação foi imposta pela Medida Provisória (MP) nº 507, em vigor desde outubro de 2010. Antes da norma, bastava uma procuração particular, com um simples reconhecimento de assinatura, para que os profissionais pudessem atuar perante a Receita. A exigência trouxe enormes transtornos para advogados e contabilistas que deixaram de ter acesso aos processos sem a documentação. Os advogados também conseguiram suspender a exigência, por liminar, por meio de uma ação da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Na liminar dada ao Sescon pela 2 ª Vara Cível de São Paulo, o juiz entendeu que a obrigação, prevista na MP 507, "se constitui em afronta direta ao princípio constitucional do livre exercício da profissão".

De acordo com José Chapina Alcazar, presidente do Sescon-SP, a exigência dificulta e encarece o trabalho dos contabilistas. A cada atividade - contratação, demissão ou alteração societária -, o cliente é obrigado a fornecer uma nova procuração. Segundo ele, cerca de 95% das empresas de médio e pequeno porte têm um contador apenas para representá-las nesses processos e esse dispositivo criou uma burocracia a mais, que estava inviabilizando o acesso corriqueiro aos dados da Receita. "Recebemos muitas reclamações de profissionais indignados", diz. (AA)